Pesquisar este blog

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.


JOÃO 14

1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.

3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

4 E para onde eu vou vós conheceis o caminho.

5 Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?

6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.

8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.

9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.

11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.

12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai;

13 e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.

15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.

16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.

17 a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.

18 Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.

19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis.

20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.

21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

22 Perguntou-lhe Judas (não o Iscariotes): O que houve, Senhor, que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?

23 Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada.

24 Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou.

25 Estas coisas vos tenho falado, estando ainda convosco.

26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.

27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

28 Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu.

29 Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.

30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim;

31 mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo o Pai. Levantai-vos, vamo-nos daqui.



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Noemi e suas noras Orfa e Rute


RUTE 1

Noemi e suas noras Orfa e Rute

1 Nos dias em que os juízes governavam, houve uma fome na terra; pelo que um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar no país de Moabe, ele, sua mulher, e seus dois filhos.

2 Chamava-se este homem Elimeleque, e sua mulher Noêmi, e seus dois filhos se chamavam Malom e Quiliom; eram efrateus, de Belém de Judá. Tendo entrado no país de Moabe, ficaram ali.

3 E morreu Elimeleque, marido de Noêmi; e ficou ela com os seus dois filhos,

4 os quais se casaram com mulheres moabitas; uma destas se chamava Orfa, e a outra Rute; e moraram ali quase dez anos.

5 E morreram também os dois, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido.

6 Então se levantou ela com as suas noras, para voltar do país de Moabe, porquanto nessa terra tinha ouvido que e Senhor havia visitado o seu povo, dando-lhe pão.

7 Pelo que saiu de lugar onde estava, e com ela as duas noras. Indo elas caminhando para voltarem para a terra de Judá,

8 disse Noêmi às suas noras: Ide, voltai, cada uma para a casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós o fizestes com os falecidos e comigo.

9 O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. Quando as beijou, porém, levantaram a voz e choraram.

10 E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo para o teu povo.

11 Noêmi, porém, respondeu: Voltai, minhas filhas; porque ireis comigo? Tenho eu ainda filhos no meu ventre, para que vos viessem a ser maridos?

12 Voltai, filhas minhas; ide-vos, porque já sou velha demais para me casar. Ainda quando eu dissesse: Tenho esperança; ainda que esta noite tivesse marido e ainda viesse a ter filhos.

13 esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, porque mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do Senhor se descarregou contra mim.

14 Então levantaram a voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela.

15 Pelo que disse Noêmi: Eis que tua concunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses; volta também tu após a tua concunhada.

16 Respondeu, porém, Rute: Não me instes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus.

17 Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei sepultada. Assim me faça o Senhor, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.

18 Vendo Noêmi que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar nisso.

19 Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém. E sucedeu que, ao entrarem em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e as mulheres perguntavam: É esta, porventura, Noêmi?

20 Ela, porém, lhes respondeu: Não me chameis Noêmi; chamai-me Mara, porque o Todo-Poderoso me encheu de amargura.

21 Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar. Por que, pois, me chamais Noêmi, visto que o Senhor testemunhou contra mim, e o Todo-Poderoso me afligiu?

22 Assim Noêmi voltou, e com ela Rute, a moabita, sua nora, que veio do país de Moabe; e chegaram a Belém no principio da sega da cevada

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Descrição dos pecados e dos sofrimentos do povo, com exortações e ameaças


ISAÍAS 1

Descrição dos pecados e dos sofrimentos do povo, com exortações e ameaças

1 A visão de Isaías, filho de Amoz, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.

2 Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque falou o Senhor: Criei filhos, e os engrandeci, mas eles se rebelaram contra mim.

3 O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.

4 Ah, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que praticam a corrupção! Deixaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, voltaram para trás.

5 Por que seríeis ainda castigados, que persistis na rebeldia? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco.

6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã; há só feridas, contusões e chagas vivas; não foram espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.

7 O vosso país está assolado; as vossas cidades abrasadas pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presença, e está devastada, como por uma pilhagem de estrangeiros.

8 E a filha de Sião é deixada como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como cidade sitiada.

9 Se o Senhor dos exércitos não nos deixara alguns sobreviventes, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra.

10 Ouvi a palavra do Senhor, governadores de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra.

11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.

12 Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu de vós isto, que viésseis pisar os meus átrios?

13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias ... não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene!

14 As vossas luas novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.

15 Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei; porque as vossas mãos estão cheias de sangue.

16 Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal;

17 aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva.

18 Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.

19 Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra;

20 mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; pois a boca do Senhor o disse.

21 Como se fez prostituta a cidade fiel! ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas agora homicidas.

22 A tua prata tornou-se em escória, o teu vinho se misturou com água.

23 Os teus príncipes são rebeldes, e companheiros de ladrões; cada um deles ama as peitas, e anda atrás de presentes; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa da viúva.

24 portanto diz o Senhor Deus dos exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! livrar-me-ei dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos.

25 Voltarei contra ti a minha mão, e purificarei como com potassa a tua escória; e tirar-te-ei toda impureza;

26 e te restituirei os teus juízes, como eram dantes, e os teus conselheiros, como no princípio, então serás chamada cidade de justiça, cidade fiel.

27 Sião será resgatada pela justiça, e os seus convertidos, pela retidão.

28 Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor serão consumidos.

29 Porque vos envergonhareis por causa dos terebintos de que vos agradastes, e sereis confundidos por causa dos jardins que escolhestes.

30 Pois sereis como um carvalho cujas folhas são murchas, e como um jardim que não tem água.

31 E o forte se tornará em estopa, e a sua obra em faísca; e ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Os males e as tribulações da vida

ECLESIASTES 4

Os males e as tribulações da vida

1 Depois volvi-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis as lágrimas dos oprimidos, e eles não tinham consolador; do lado dos seus opressores havia poder; mas eles não tinham consolador.

2 Pelo que julguei mais felizes os que já morreram, do que os que vivem ainda.

3 E melhor do que uns e outros é aquele que ainda não é, e que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.

4 Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja que o homem tem do seu próximo. Também isso é e vaidade e desejo vão.

5 O tolo cruza as mãos, e come a sua; própria carne.

6 Melhor é um punhado com tranqüilidade do que ambas as mãos cheias com trabalho e vão desejo.

7 Outra vez me volvi, e vi vaidade debaixo do sol.

8 Há um que é só, não tendo parente; não tem filho nem irmão e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas. E ele não pergunta: Para quem estou trabalhando e privando do bem a minha alma? Também isso é vaidade a e enfadonha ocupação.

9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

10 Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.

11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?

12 E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

13 Melhor é o mancebo pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar,

14 embora tenha saído do cárcere para reinar, ou tenha nascido pobre no seu próprio reino.

15 Vi a todos os viventes que andavam debaixo do sol, e eles estavam com o mancebo, o sucessor, que havia de ficar no lugar do rei.

16 Todo o povo, à testa do qual se achava, era inumerável; contudo os que lhe sucederam não se regozijarão a respeito dele. Na verdade também isso é vaidade e desejo vão.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Filho meu, não te esqueças da minha instrução, e o teu coração guarde os meus mandamentos


PROVÉRBIOS 3

1 Filho meu, não te esqueças da minha instrução, e o teu coração guarde os meus mandamentos;

2 porque eles te darão longura de dias, e anos de vida e paz.

3 Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração;

4 assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens.

5 Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.

6 Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

7 Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.

8 Isso será saúde para a tua carne; e refrigério para os teus ossos.

9 Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda;

10 assim se encherão de fartura os teus celeiros, e trasbordarão de mosto os teus lagares.

11 Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão;

12 porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.

13 Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento;

14 pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro.

15 Mais preciosa é do que as jóias, e nada do que possas desejar é comparável a ela.

16 Longura de dias há na sua mão direita; na sua esquerda riquezas e honra.

17 Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas são paz.

18 É árvore da vida para os que dela lançam mão, e bem-aventurado é todo aquele que a retém.

19 O Senhor pela sabedoria fundou a terra; pelo entendimento estabeleceu o céu.

20 Pelo seu conhecimento se fendem os abismos, e as nuvens destilam o orvalho.

21 Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;

22 assim serão elas vida para a tua alma, e adorno para o teu pescoço.

23 Então andarás seguro pelo teu caminho, e não tropeçará o teu pé.

24 Quando te deitares, não temerás; sim, tu te deitarás e o teu sono será suave.

25 Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando vier.

26 Porque o Senhor será a tua confiança, e guardará os teus pés de serem presos.

27 Não negues o bem a quem de direito, estando no teu poder fazê-lo.

28 Não digas ao teu próximo: Vai, e volta, amanhã to darei; tendo-o tu contigo.

29 Não maquines o mal contra o teu próximo, que habita contigo confiadamente.

30 Não contendas com um homem, sem motivo, não te havendo ele feito o mal.

31 Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.

32 Porque o perverso é abominação para o Senhor, mas com os retos está o seu segredo.

33 A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas ele abençoa a habitação dos justos.

34 Ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes.

35 Os sábios herdarão honra, mas a exaltação dos loucos se converte em ignomínia.

Jacinto Eletronic´s Av. Senador Teotônio Vilela, 4029 - São Paulo - SP Fones: (11) 2867-3154 - (11) 5663-4648 Email: contato@jacintoeletronics.com.br.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Há tempo para todas as coisas.

ECLESIASTES 3

Há, para todas as coisas, um tempo determinado por Deus

1 Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

3 tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar;

4 tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

5 tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;

6 tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora;

7 tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

8 tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

10 Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nele se exercitarem.

11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.

12 Sei que não há coisa melhor para eles do que se regozijarem e fazerem o bem enquanto viverem;

13 e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho é dom de Deus.

14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele:

15 O que é, já existiu; e o que há de ser, também já existiu; e Deus procura de novo o que já se passou.

16 Vi ainda debaixo do sol que no lugar da retidão estava a impiedade; e que no lugar da justiça estava a impiedade ainda.

17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo propósito e para toda obra.

18 Disse eu no meu coração: Isso é por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como os brutos.

19 Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade.

20 Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.

21 Quem sabe se o espírito dos filhos dos homens vai para cima, e se o espírito dos brutos desce para a terra?

22 Pelo que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras; porque esse é o seu quinhão; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

Há alguma coisa impossível para Deus.


EZEQUIEL 37

A visão dum vale de ossos secos

1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos;

2 e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos.

3 Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.

4 Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.

5 Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis.

6 E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor.

7 Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.

8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego.

9 Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

10 Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.

11 Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A vaidade de todas as coisas da terra



ECLESIASTES 1

A vaidade de todas as coisas terrestres

1 Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.

2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.

3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?

4 Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.

5 O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.

6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.

7 Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.

8 Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.

9 O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.

10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Voê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.

11 Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.

12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.

13 E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.

14 Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão.

15 O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar.

16 Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.

17 E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão.

18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os ímpios são derribados pela calamidade


PROVÉRBIOS 24

1 Não tenhas inveja dos homens malignos; nem desejes estar com eles;

2 porque o seu coração medita a violência; e os seus lábios falam maliciosamente.

3 Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;

4 e pelo conhecimento se encherão as câmaras de todas as riquezas preciosas e deleitáveis.

5 O sábio é mais poderoso do que o forte; e o inteligente do que o que possui a força.

6 Porque com conselhos prudentes tu podes fazer a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.

7 A sabedoria é alta demais para o insensato; ele não abre a sua boca na porta.

8 Aquele que cuida em fazer o mal, mestre de maus intentos o chamarão.

9 O desígnio do insensato é pecado; e abominável aos homens é o escarnecedor.

10 Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena.

11 Livra os que estão sendo levados à morte, detém os que vão tropeçando para a matança.

12 Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura aquele que pesa os corações não o percebe? e aquele que guarda a tua vida não o sabe? e não retribuirá a cada um conforme a sua obra?

13 Come mel, filho meu, porque é bom, e do favo de mel, que é doce ao teu paladar.

14 Sabe que é assim a sabedoria para a tua alma: se a achares, haverá para ti recompensa, e não será malograda a tua esperança.

15 Não te ponhas de emboscada, ó ímpio, contra a habitação do justo; nem assoles a sua pousada.

16 Porque sete vezes cai o justo, e se levanta; mas os ímpios são derribados pela calamidade.

17 Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração;

18 para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e desvie dele, a sua ira.

19 Não te aflijas por causa dos malfeitores; nem tenhas inveja dos ímpios;

20 porque o maligno não tem futuro; e a lâmpada dos ímpios se apagará.

21 Filho meu, teme ao Senhor, e ao rei; e não te entremetas com os que gostam de mudanças.

22 Porque de repente se levantará a sua calamidade; e a ruína deles, quem a conhecerá?

23 Também estes são provérbios dos sábios: Fazer acepção de pessoas no juízo não é bom.

24 Aquele que disser ao ímpio: Justo és; os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão;

25 mas para os que julgam retamente haverá delícias, e sobre eles virá copiosa bênção.

26 O que responde com palavras retas beija os lábios.

27 Prepara os teus trabalhos de fora, apronta bem o teu campo; e depois edifica a tua casa.

28 Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.

29 Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.

30 Passei junto ao campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento;

31 e eis que tudo estava cheio de cardos, e a sua superfície coberta de urtigas, e o seu muro de pedra estava derrubado.

32 O que tendo eu visto, o considerei; e, vendo-o, recebi instrução.

33 Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar, um pouco para cruzar os braços em repouso;

34 assim sobrevirá a tua pobreza como um salteador, e a tua necessidade como um homem armado.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Façamos o que é bom no tempo oportuno



ECLESIASTES 11

Façamos o que é bom no tempo oportuno

1 Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.

2 Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá sobre a terra.

3 Estando as nuvens cheias de chuva, derramam-na sobre a terra. Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair, ali ficará.

4 Quem observa o vento, não semeará, e o que atenta para as nuvens não segará.

5 Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.

6 Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retenhas a tua mão; pois tu não sabes qual das duas prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão, igualmente boas.

7 Doce é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.

8 Se, pois, o homem viver muitos anos, regozije-se em todos eles; contudo lembre-se dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

9 Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e anime-te o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas Deus te trará a juízo.

10 Afasta, pois, do teu coração o desgosto, remove da tua carne o mal; porque a mocidade e a aurora da vida são vaidade.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O QUE DEZ FAZ PARA OS CRÊ NELE.


II REIS 4

Eliseu aumenta o azeite da viúva

1 Ora uma dentre as mulheres dos filhos dos profetas clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor. Agora acaba de chegar o credor para levar-me os meus dois filhos para serem escravos.

2 Perguntou-lhe Eliseu: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.

3 Disse-lhe ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.

4 Depois entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos; deita azeite em todas essas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.

5 Então ela se apartou dele. Depois, fechada a porta sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia.

6 Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. Então o azeite parou.

7 Veio ela, pois, e o fez saber ao homem de Deus. Disse-lhe ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A lingua


TIAGO 3

Sobre o tropeço na palavra 

1 Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo.

2 Pois todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo.

3 Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir todo o seu corpo.

4 Vede também os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um pequenino leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro.

5 Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia.

6 A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniqüidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno.

7 Pois toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano;

8 mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal.

9 Com ela bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

10 Da mesma boca procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim.

11 Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa?

12 Meus irmãos, pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce.


A sabedoria que vem do alto 

13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.

14 Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.

16 Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.

17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.

18 Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.

sábado, 20 de agosto de 2011

Partique o amor

I CORINTIOS 13

A suprema excelência do amor (ou caridade) 

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,

5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;

7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;

10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011